Cronologia dos papas ao longo do tempo segundo a Igreja Católica Romana. Lista de alguns papas bons, notáveis e alguns que mancharam a história com suas crueldades.
A Igreja Católica é liderada pelo Papa, que é considerado o “sucessor do apóstolo Pedro” (segundo a teologia católica) e o representante de Cristo na terra. A história do catolicismo é rica e complexa, abrangendo milhares de anos e inúmeras figuras importantes, como santos, papas e teólogos. Hoje, a Igreja Católica continua a desempenhar um papel importante na vida de muitas pessoas ao redor do mundo, oferecendo orientação espiritual e uma comunidade de apoio para aqueles que buscam um relacionamento mais profundo com Deus.
Lista do primeiro ao último papa — Cronologia dos papas
- São Pedro (32-67)
- São Lino (67-76)
- São Anacleto (76-88)
- São Clemente I (88-97)
- São Evaristo (97-105)
- Santo Alexandre I (105-115)
- São Sisto I (115-125)
- São Telésforo (125-136)
- São Higino (136-140)
- São Pio I (140-155)
- Santo Aniceto (155-166)
- São Sotero (166-175)
- São Eleutério (175-189)
- São Vitor I (189-199)
- São Zeferino (199-217)
- São Calisto I (217-222)
- São Urbano I (222-230)
- São Ponciano (230-235)
- Santo Antero (235-236)
- São Fabiano (236-250)
- São Cornélio (251-253)
- São Lúcio I (253-254)
- São Estêvão I (254-257)
- São Sisto II (257-258)
- São Dionísio (260-268)
- São Félix I (269-274)
- São Eutiquiano (275-283)
- São Caio (283-296)
- São Marcelino (296-304)
- São Marcelo I (308-309)
- São Eusébio (309-310)
- São Melquíades (311-314)
- São Silvestre I (314-335)
- São Marcos (336)
- São Júlio I (337-352)
- Libério (352-366)
- São Dâmaso I (366-384)
- Sirício (384-399)
- Anastácio I (399-401)
- Inocêncio I (401-417)
- Zózimo (417-418)
- Bonifácio I (418-422)
- Celestino I (422-432)
- São Sixto III (432-440)
- Leão I, o Grande (440-461)
- Hilário (461-468)
- Simplício (468-483)
- Félix III (483-492)
- Gelásio I (492-496)
- Anastácio II (496-498)
- São Símaco (498-514)
- Hormisdas (514-523)
- João I (523-526)
- Félix IV (526-530)
- Bonifácio II (530-532)
- João II (533-535)
- São Agapito I (535-536)
- Silvério (536-537)
- Vigílio (537-555)
- Pelágio I (556-561)
- João III (561-574)
- Bento I (575-579)
- Pelágio II (579-590)
- Gregório I, o Grande (590-604)
- Sabiniano (604-606)
- Bonifácio III (607)
- Bonifácio IV (608-615)
- Deusdedit I (615-618)
- Bonifácio V (619-625)
- Honório I (625-638)
- Severino (640)
- João IV (640-642)
- Teodoro I (642-649)
- São Martinho I (649-655)
- Eugênio I (655-657)
- Vitaliano (657-672)
- Adeodato II (672-676)
- Dono (676-678)
- Agatão (678-681)
- São Leão II (682-683)
- São Bento II (684-685)
- João V (685-686)
- Conon (686-687)
- São Sérgio I (687-701)
- João VI (701-705)
- João VII (705-707)
- Sisínio (708)
- Constantino (708-715)
- São Gregório II (715-731)
- São Gregório III (731-741)
- Zacarias (741-752)
- Estêvão II (752)
- Paulo I (757-767)
- Estêvão III (768-772)
- Adriano I (772-795)
- São Leão III (795-816)
- Estêvão IV (816-817)
- Pascoal I (817-824)
- Eugênio II (824-827)
- Valentim (827)
- Gregório IV (827-844)
- Sérgio II (844-847)
- Leão IV (847-855)
- Bento III (855-858)
- Nicolau I (858-867)
- Adriano II (867-872)
- João VIII (872-882)
- Marinus I (882-884)
- Adriano III (884-885)
- Estêvão V (885-891)
- Formoso (891-896)
- Bonifácio VI (896)
- Estêvão VI (896-897)
- Romano (897)
- Teodoro II (897)
- João IX (898-900)
- Bento IV (900-903)
- Leão V (903)
- Sérgio III (904-911)
- Anastácio III (911-913)
- Lando (913-914)
- João X (914-928)
- Leão VI (928)
- Estêvão VII (928-931)
- João XI (931-935)
- Leão VII (936-939)
- Estêvão VIII (939-942)
- Marino II (942-946)
- Agapito II (946-955)
- João XII (955-964)
- Leão VIII (963-965)
- Bento V (964)
- João XIII (965-972)
- Bento VI (973-974)
- Bento VII (974-983)
- João XIV (983-984)
- João XV (985-996)
- Gregório V (996-999)
- Silvestre II (999-1003)
- João XVIII (1003-1009)
- Sérgio IV (1009-1012)
- Bento VIII (1012-1024)
- João XIX (1024-1032)
- Bento IX (1032-1044)
- Silvestre III (1045)
- Bento IX (1045)
- Gregório VI (1045-1046)
- Clemente II (1046-1047)
- Bento IX (1047-1048)
- Dâmaso II (1048)
- São Leão IX (1049-1054)
- Vítor II (1055-1057)
- Estêvão IX (1057-1058)
- Nicolau II (1058-1061)
- Alexandre II (1061-1073)
- São Gregório VII (1073-1085)
- Vítor III (1086-1087)
- Urbano II (1088-1099)
- Pascoal II (1099-1118)
- Gelásio II (1118-1119)
- Calisto II (1119-1124)
- Honório II (1124-1130)
- Inocêncio II (1130-1143)
- Celestino II (1143-1144)
- Lúcio II (1144-1145)
- Eugênio III (1145-1153)
- Anastácio IV (1153-1154)
- Adriano IV (1154-1159)
- Alexandre III (1159-1181)
- Lúcio III (1181-1185)
- Urbano III (1185-1187)
- Gregório VIII (1187)
- Clemente III (1187-1191)
- Celestino III (1191-1198)
- Inocêncio III (1198-1216)
- Honório III (1216-1227)
- Gregório IX (1227-1241)
- Celestino IV (1241)
- Inocêncio IV (1243-1254)
- Alexandre IV (1254-1261)
- Urbano IV (1261-1264)
- Clemente IV (1265-1268)
- Gregório X (1271-1276)
- Inocêncio V (1276)
- Adriano V (1276)
- João XXI (1276-1277)
- Nicolau III (1277-1280)
- Martinho IV (1281-1285)
- Honório IV (1285-1287)
- Nicolau IV (1288-1292)
- Celestino V (1294)
- Bonifácio VIII (1294-1303)
- Bento XI (1303-1304)
- Clemente V (1305-1314)
- João XXII (1316-1334)
- Bento XII (1334-1342)
- Clemente VI (1342-1352)
- Inocêncio VI (1352-1362)
- Urbano V (1362-1370)
- Gregório XI (1370-1378)
- Urbano VI (1378-1389)
- Bonifácio IX (1389-1404)
- Inocêncio VII (1404-1406)
- Gregório XII (1406-1415)
- Martinho V (1417-1431)
- Eugênio IV (1431-1447)
- Nicolau V (1447-1455)
- Calisto III (1455-1458)
- Pio II (1458-1464)
- Paulo II (1464-1471)
- Sixto IV (1471-1484)
- Inocêncio VIII (1484-1492)
- Alexandre VI (1492-1503)
- Pio III (1503)
- Júlio II (1503-1513)
- Leão X (1513-1521)
- Adriano VI (1522-1523)
- Clemente VII (1523-1534)
- Paulo III (1534-1549)
- Júlio III (1550-1555)
- Marcelo II (1555)
- Paulo IV (1555-1559)
- Pio IV (1559-1565)
- São Pio V (1566-1572)
- Gregório XIII (1572-1585)
- Sixto V (1585-1590)
- Urbano VII (1590)
- Gregório XIV (1590-1591)
- Inocêncio IX (1591)
- Clemente VIII (1592-1605)
- Leão XI (1605)
- Paulo V (1605-1621)
- Gregório XV (1621-1623)
- Urbano VIII (1623-1644)
- Inocêncio X (1644-1655)
- Alexandre VII (1655-1667)
- Clemente IX (1667-1669)
- Clemente X (1670-1676)
- Inocêncio XI (1676-1689)
- Alexandre VIII (1689-1691)
- Inocêncio XII (1691-1700)
- Clemente XI (1700-1721)
- Inocêncio XIII (1721-1724)
- Bento XIII (1724-1730)
- Clemente XII (1730-1740)
- Bento XIV (1740-1758)
- Clemente XIII (1758-1769)
- Clemente XIV (1769-1774)
- Pio VI (1775-1799)
- Pio VII (1800-1823)
- Leão XII (1823-1829)
- Pio VIII (1829-1830)
- Gregório XVI (1831-1846)
- Pio IX (1846-1878)
- Leão XIII (1878-1903)
- São Pio X (1903-1914)
- Bento XV (1914-1922)
- Pio XI (1922-1939)
- Pio XII (1939-1958)
- São João XXIII (1958-1963)
- Paulo VI (1963-1978)
- São João Paulo I (1978)
- São João Paulo II (1978-2005)
- Bento XVI (2005-2013)
- Francisco (2013-atualmente)
Cronologia dos papas
Cronologia dos Papas acusados de escandalos
Cronologia dos papas — Alguns papas ao longo da história da Igreja Católica foram acusados de comportamentos escandalosos, que vão desde a violação das leis canônicas até a imoralidade sexual e a corrupção. Esses escândalos são frequentemente vistos como tendo prejudicado a imagem da Igreja e a confiança dos fiéis em seus líderes espirituais.
Entre os papas que causaram escândalos, podemos citar:
Papa Estêvão VI (896-897), que realizou o chamado “Sínodo do Cadáver” para julgar e condenar postumamente seu antecessor, o Papa Formoso, violando as leis canônicas e a tradição da Igreja.
Papa João XII (955-964), que é acusado de ter se envolvido em comportamentos escandalosos, como promover orgias, assassinatos e simonia (venda de cargos na Igreja), além de ter sido acusado de ter mantido relações sexuais com a mãe de um padre. Além disso, ele é conhecido por ter nomeado bispos com base em critérios mundanos e ter vendido cargos eclesiásticos.
Papa Alexandre VI (1492-1503): Alexandre VI é considerado um dos papas mais corruptos e mundanos da história da Igreja Católica. Ele foi acusado de nepotismo, venda de cargos eclesiásticos, simonia, além de ter mantido relações sexuais com várias mulheres, incluindo incesto e orgias com suas próprias filhas. Ele também foi responsável por favorecer a Espanha em detrimento de outras potências europeias, o que contribuiu para o aumento das tensões e conflitos entre os países.
Papa Leão X (1513-1521): Leão X é lembrado por ter liderado a Igreja Católica durante um período de decadência e corrupção. Ele foi acusado de gastar grandes quantias de dinheiro em luxos e extravagâncias, além de ter vendido indulgências para financiar a construção da Basílica de São Pedro.
Cronologia dos papas
Papas que foram cruéis — Cronologia dos papas
Ao longo da história da Igreja Católica, houve alguns papas que foram considerados cruéis ou violentos em seu exercício do poder. Esses papas geralmente são lembrados por terem sido envolvidos em conflitos políticos ou militares e por terem usado a força para impor sua vontade.
Entre os papas que foram considerados cruéis, podemos citar:
Papa Estêvão VI (896-897): Como mencionado anteriormente, Estêvão VI convocou o “Sínodo do Cadáver” para julgar e condenar postumamente seu antecessor, o Papa Formoso. Além disso, ele ordenou que o corpo de Formoso fosse exumado e que todos os seus dedos que tinham sido usados para realizar a ordenação de sacerdotes fossem cortados.
Papa Inocêncio III (1198-1216): Inocêncio III é lembrado por ter liderado a Cruzada Albigense contra os cátaros no sul da França, que resultou na morte de milhares de pessoas. Além disso, ele foi responsável pela convocação do Quarto Concílio de Latrão, que aprovou várias medidas para reforçar a autoridade papal e punir a heresia.
Papa Bonifácio VIII (1294-1303): Bonifácio VIII é lembrado por seu conflito com o rei Filipe IV da França, que culminou na prisão do papa em Anagni. Além disso, Bonifácio foi acusado de usar sua autoridade papal para enriquecer a si mesmo e a seus familiares.
Papa Paulo IV (1555-1559): Paulo IV é lembrado por sua severa perseguição aos judeus, que incluiu a criação do Ghetto de Roma, onde os judeus eram obrigados a viver isolados do resto da cidade. Além disso, Paulo IV foi responsável pela criação da Inquisição Romana, que perseguia e julgava os acusados de heresia.
Papa Pio V (1566-1572): Pio V é lembrado por seu papel na Inquisição Romana e por sua perseguição aos protestantes na Europa. Ele também excomungou a rainha Elizabeth I da Inglaterra, o que contribuiu para a tensão entre a Inglaterra e a Igreja Católica.
Papa Pio IX (1846-1878): Pio IX é lembrado por sua oposição ao liberalismo e a democracia, além de sua tentativa de manter o controle da Igreja Católica sobre as áreas em que tinha influência. Ele foi responsável por apoiar o dogma da infalibilidade papal e por lutar contra a unificação da Itália, o que contribuiu para a queda do poder temporal papal.
Papa Pio XII (1939-1958): Pio XII é lembrado por sua suposta inação durante o Holocausto e por não ter condenado publicamente as ações dos nazistas. Ele também foi acusado de ter apoiado regimes autoritários e de ter sido insensível às necessidades dos países em desenvolvimento.
Cronologia dos papas
Papas considerados bons
Houve muitos papas que foram considerados bons ao longo da história da Igreja Católica. Alguns dos papas mais notáveis e respeitados incluem:
Papa São Gregório Magno (590-604): Gregório Magno é lembrado por seu papel na expansão da Igreja Católica e por sua obra missionária. Ele também foi responsável por reformar a liturgia e por ajudar a consolidar a autoridade do papado.
Papa São Leão I (440-461): Leão I é lembrado por seu papel na defesa da ortodoxia cristã contra as heresias e por seu papel na consolidação da autoridade papal. Ele também é conhecido por sua coragem na negociação com Átila, o líder dos hunos, que invadiu a Itália durante seu papado.
Papa Inocêncio III (1198-1216): Inocêncio III é lembrado por sua habilidade política e por seu papel na consolidação da autoridade papal. Ele também foi responsável por liderar a Quarta Cruzada e por ajudar a definir a doutrina da transubstanciação.
Papa João XXIII (1958-1963): João XXIII é lembrado por sua abertura à mudança e por convocar o Concílio Vaticano II, que transformou a Igreja Católica em muitos aspectos. Ele também foi responsável por promover a paz e a justiça social e por trabalhar pela unidade cristã.
Cronologia dos papas
Papas mais notáveis na história
Papa São Celestino I (422-432): Celestino I é lembrado por seu papel na luta contra o nestorianismo, uma heresia que afirmava que Jesus Cristo era duas pessoas separadas, uma humana e outra divina. Ele também foi um defensor dos pobres e dos prisioneiros.
Papa São Nicolau I (858-867): Nicolau I é lembrado por seu papel na defesa da autoridade papal contra o imperador bizantino. Ele também foi responsável por defender a ortodoxia cristã contra as heresias e por lutar pela justiça social.
Papa Leão XIII (1878-1903): Leão XIII é lembrado por sua abertura à ciência e pela defesa dos direitos dos trabalhadores. Ele também foi um defensor da paz e trabalhou para melhorar as relações entre a Igreja Católica e as outras religiões.
Papa João Paulo II (1978-2005): João Paulo II é lembrado por sua habilidade de comunicação e por suas visitas a países em todo o mundo. Ele também foi um defensor da justiça social e da paz e trabalhou para melhorar as relações entre a Igreja Católica e as outras religiões.
Papa Bento XVI (2005-2013): Bento XVI é lembrado por sua erudição e por sua defesa da ortodoxia católica. Ele também foi um defensor da cultura e da tradição cristãs e trabalhou para melhorar as relações entre a Igreja Católica e as outras religiões.
Cada um desses papas deixou um legado duradouro na história da Igreja Católica e é lembrado como um líder exemplar em seu próprio tempo.
Cronologia dos papas
Para ampliar seus conhecimentos veja o Artigo Reforma Protestante
Em Resumo: o catolicismo é uma religião rica em tradições, história e ensinamentos que impactam a vida de milhões de pessoas em todo o mundo. A figura do Papa é fundamental para a liderança e orientação da Igreja Católica, bem como para a comunicação de seus ensinamentos e valores ao mundo.
