Perseguição aos cristãos, desde o início, os seguidores de Cristo foram alvo de perseguições por diferentes motivos. No início, os romanos perseguiam os cristãos porque acreditavam que sua religião era uma ameaça à ordem social e política. Os cristãos eram acusados de serem ateus porque se recusavam a adorar os deuses romanos e de serem canibais porque acreditavam na transubstanciação do pão e do vinho na Eucaristia.
Ao longo dos séculos, a perseguição aos cristãos continuou em diferentes partes do mundo. Na Idade Média, os cristãos que se recusavam a se converter ao Islamismo foram perseguidos em muitas partes do mundo muçulmano. Na Europa, a Igreja Católica perseguiu os cristãos considerados heréticos, como os cátaros e os valdenses.
No século XX, os cristãos foram perseguidos sob regimes comunistas, como na União Soviética e na China, que consideravam a religião como uma ameaça ao regime. Mais recentemente, os cristãos têm sido alvo de perseguição em países islâmicos, onde a religião cristã é vista como uma ameaça ao Islã.

Várias frentes de Perseguição aos cristãos
A perseguição aos cristãos pode assumir diferentes formas e ser motivada por várias razões. Algumas das frentes mais comuns de perseguição aos cristãos incluem:
- Perseguição política: em alguns países, o cristianismo é visto como uma ameaça ao governo ou a determinada ideologia política. Nesses casos, os cristãos podem ser perseguidos e presos por se oporem ao regime.
- Perseguição religiosa: em alguns lugares, outras religiões podem ser hostis ao cristianismo e, por isso, os cristãos podem sofrer discriminação ou violência.
- Discriminação social: em algumas sociedades, o cristianismo é visto como uma religião estrangeira ou fora do padrão, o que pode levar a formas de exclusão social e até mesmo violência.
- Conflitos étnicos ou tribais: em alguns casos, a perseguição aos cristãos pode estar relacionada a conflitos étnicos ou tribais, em que os cristãos são vistos como parte de um grupo adversário.
- Ataques terroristas: em vários países, grupos extremistas têm como alvo cristãos em ataques violentos.
- Leis anti-cristãs: em alguns países, leis foram criadas para limitar a liberdade religiosa dos cristãos, como a proibição de evangelização ou a limitação da construção de igrejas.
Essas são apenas algumas das frentes de perseguição aos cristãos que ocorrem no mundo. É importante lembrar que todas as formas de perseguição são prejudiciais e devem ser combatidas, promovendo-se a tolerância e o respeito às diferenças religiosas. Veja abaixo outras fontes de perseguição:
Perseguição pelos Romanos
A perseguição aos cristãos pelos romanos foi um dos episódios mais violentos na história do cristianismo primitivo. A perseguição começou no século I d.C., durante o reinado do imperador Nero, e continuou por mais de 250 anos, até o Édito de Milão, em 313 d.C. Os romanos foram um dos principais perseguidores dos cristãos nos primeiros séculos da era cristã. Isso ocorreu porque a religião cristã era vista como uma ameaça à ordem social e política romana.
Inicialmente, os romanos toleravam o cristianismo como uma seita judaica, mas a partir do século I, começaram a ver os cristãos como um grupo separado e perigoso. Os cristãos se recusavam a prestar culto ao imperador romano como um deus e se recusavam a adorar os deuses romanos.
Como resultado, os cristãos eram frequentemente acusados de crimes como ateísmo, canibalismo e incesto, além de serem considerados responsáveis por catástrofes naturais e pela decadência do império. Eles eram perseguidos, presos e executados, muitas vezes de forma cruel, como lançados aos leões em circos e arenas.
Algumas das perseguições mais famosas ocorreram durante o reinado de Nero, no ano 64, quando muitos cristãos foram mortos por culpa do incêndio de Roma, que o imperador acusou falsamente de ter sido causado pelos cristãos; e durante o reinado de Diocleciano, no final do século III e início do século IV, quando ocorreu uma das perseguições mais violentas contra os cristãos, que resultou em milhares de mortes.
A perseguição aos cristãos pelos romanos foi particularmente violenta no início do século IV, durante o reinado do imperador Diocleciano. Diocleciano emitiu uma série de editos que exigiam que os cristãos renunciassem à sua fé, entregassem suas escrituras sagradas e adorassem os deuses romanos. Aqueles que se recusavam a fazê-lo enfrentavam tortura, prisão e execução.
Durante essa perseguição, muitos cristãos foram mortos de maneiras brutais, como sendo queimados vivos, jogados aos leões em arenas e crucificados. No entanto, a perseguição não conseguiu acabar com o cristianismo, e muitos cristãos continuaram a praticar sua fé em segredo e a passá-la para as gerações seguintes.
A perseguição aos cristãos pelos romanos é um exemplo trágico da violência que pode ocorrer quando a religião é usada como justificativa para a opressão e a repressão. É importante lembrar esses eventos e trabalhar para construir sociedades que respeitem a liberdade religiosa e os direitos humanos.
Perseguição pelos judeus
Perseguição aos cristãos pelos judeus também é uma realidade. Embora a maioria dos primeiros cristãos fosse de origem judaica, houve casos de perseguição pelos judeus que não aceitavam o novo movimento religioso.
Os judeus da época tinham expectativas messiânicas muito específicas, e muitos não viam em Jesus de Nazaré o messias esperado. Além disso, a pregação cristã de que Jesus era o filho de Deus e que tinha sido crucificado e ressuscitado era vista como uma blasfêmia pelos judeus ortodoxos.
Por essa razão, em algumas ocasiões, os cristãos foram perseguidos pelos judeus. Por exemplo, no livro de Atos dos Apóstolos, é relatado que os cristãos foram perseguidos pelos judeus em Jerusalém, e que o apóstolo Paulo foi perseguido pelos judeus em muitas das suas viagens missionárias.
No entanto, é importante notar que essa perseguição não foi generalizada e nem foi tão violenta quanto à perseguição pelos romanos. Além disso, muitos dos primeiros líderes cristãos eram judeus convertidos, como o próprio Paulo.
Com o tempo, a separação entre cristãos e judeus se tornou mais clara, e a religião se tornou uma religião distinta do judaísmo. Isso ajudou a diminuir a obsessão pelos judeus, embora ainda tenham ocorrido casos isolados de obsessão ao longo da história.
Perseguição pelos comunistas
A perseguição aos cristãos pelos comunistas é um tema complexo e controverso que requer uma análise cuidadosa. Em muitos países que adotaram o comunismo como forma de governo, houve uma tentativa de eliminar a religião, incluindo o cristianismo, da esfera pública. Isso foi motivado pelo fato de que o comunismo é uma ideologia ateísta e vê a religião como uma ameaça à coesão social e ao poder do Estado.
No entanto, nem todos os países comunistas perseguiram os cristãos da mesma forma. Por exemplo, na União Soviética, houve uma intensa perseguição religiosa durante os primeiros anos após a Revolução de 1917. Igrejas foram fechadas, líderes religiosos foram presos e executados, e a prática religiosa foi limitada. No entanto, durante a Segunda Guerra Mundial, a política do Estado mudou e a Igreja Ortodoxa foi permitida a operar em certa medida.
Na China, sob o governo comunista de Mao Zedong, a religião foi reprimida e as igrejas foram fechadas ou transformadas em espaços para outras finalidades. No entanto, desde as reformas econômicas de Deng Xiaoping nos anos 80, a política do Estado em relação à religião mudou significativamente e agora há muitos cristãos que praticam abertamente na China.
Em resumo, a perseguição aos cristãos pelos comunistas é um fenômeno complexo e variado, que depende das políticas específicas de cada país e período histórico. Enquanto em alguns casos houve uma intensa perseguição religiosa, em outros países a situação mudou ao longo do tempo.

Perseguição aos cristãos mais violenta pelos comunistas
Em termos de perseguição mais violenta aos cristãos por regimes comunistas, um dos exemplos mais notórios foi a Revolução Cultural na China, liderada pelo líder comunista Mao Zedong entre 1966 e 1976. Durante esse período, a religião e a cultura tradicional foram suprimidas pelo Partido Comunista Chinês, incluindo a perseguição aos cristãos.
As igrejas foram fechadas ou destruídas, líderes religiosos foram presos e executados, e os cristãos foram forçados a renunciar à sua fé. Muitos cristãos foram enviados para campos de trabalho forçado, onde enfrentaram trabalhos pesados, tortura e condições desumanas. Estima-se que milhões de cristãos chineses foram mortos durante a Revolução Cultural.
Outro exemplo de perseguição aos cristãos violenta foi a Revolução Russa e o governo soviético que se seguiu. Após a Revolução de 1917, o governo soviético nacionalizou as igrejas e fechou ou destruiu muitas delas. Líderes religiosos foram presos, torturados e executados, e a prática religiosa foi limitada. Durante a década de 1930, houve uma campanha para destruir igrejas e matar sacerdotes ortodoxos russos, que resultou na morte de muitos cristãos.
É importante notar que a perseguição aos cristãos não se limitou apenas aos regimes comunistas. Houve também casos de perseguição violenta a cristãos em regimes autoritários de direita e em países onde a religião é utilizada como justificativa para a violência e a repressão.