Friedrich Nietzsche, Frases, Vida, Obra, Resumo

Friedrich Nietzsche, Frases, Vida, Obra, Resumo. Houve muitos filósofos alemães importantes nos últimos 100 anos, mas Nietzsche mostra que os seus escritos captaram particularmente o coração e a mente de muitos leitores modernos, como se pode observar na cultura popular até agora.

Sua brilhante capacidade intelectual o elevou ao posto de professor na universidade de Basileia com a idade de 24 anos. Embora, brilhar no campo da Filosofia, no entanto, é curioso notar que Friedrich Nietzsche nunca estudou Filosofia formalmente. Tornou-se filósofo lendo os escritos de Schopenhauer.

Friedrich Nietzsche

Biografia de Friedrich Nietzsche

Friedrich Nietzsche nasceu em 15 de outubro de 1844 em Röcken, na Alemanha e morreu em 1900 com apenas 55 anos. Seu pai era pastor luterano e sua mãe, descendente de uma família de músicos. Nietzsche foi educado em escolas internas e na Universidade de Bonn, onde estudou filologia clássica. Em 1869, tornou-se professor de filologia na Universidade de Basiléia, na Suíça, onde permaneceu até 1879.

Seu pai, Carl Ludwig Nietzsche, era um pastor luterano e morreu quando ele tinha apenas 4 anos, por isso, ele foi criado numa família extensa composta de mulheres, sua mãe, avó e duas tias solteironas. Sua mãe, Franziska Oehler, era uma dona de casa. Nietzsche tinha uma irmã mais nova, chamada Elisabeth. A família se mudou várias vezes durante a infância de Nietzsche, e ele passou algum tempo em diferentes escolas. Em 1858, a família mudou-se para Naumburg, onde Nietzsche frequentou o ginásio local.

Últimos Anos de Vida de Friedrich Nietzsche

Em 1889, Nietzsche sofreu um colapso mental que o deixou incapaz de continuar escrevendo ou ensinando. Ele foi diagnosticado com psicose, uma doença mental grave que o levou a ser internado em uma clínica psiquiátrica em Jena, na Alemanha.

Sua condição piorou ao longo dos anos e ele passou a ter delírios e alucinações frequentes. Nietzsche passou seus últimos anos na clínica, onde recebeu cuidados médicos sendo atendido por sua irmã, Elisabeth Förster-Nietzsche. Ela se tornou sua tutora legal e cuidou dele até sua morte em 1900.

Depois da morte de Nietzsche, sua irmã assumiu o controle de sua obra e publicou muitos de seus escritos póstumos, muitas vezes editando-os para refletir suas próprias crenças políticas e ideológicas. Isso levou a controvérsias e críticas por parte de muitos estudiosos da obra de Nietzsche.

Estudos

Em 1864, Nietzsche matriculou-se na Universidade de Bonn para estudar filologia clássica. Em 1865, ele transferiu-se para a Universidade de Leipzig, onde estudou com Friedrich Wilhelm Ritschl, um dos filólogos mais importantes de seu tempo. Nietzsche se formou em 1869 e recebeu seu doutorado em filosofia em 1872.

Carreira Acadêmica de Friedrich Nietzsche

Após se formar, Nietzsche trabalhou como professor de filologia na Universidade de Basiléia, na Suíça, onde escreveu seus primeiros livros, incluindo “O Nascimento da Tragédia” e “Humano, Demasiado Humano”. Em 1879, Nietzsche renunciou ao cargo de professor devido a problemas de saúde e passou o restante de sua vida viajando e escrevendo.

Professor Universitário

Nietzsche se tornou professor de filologia clássica na Universidade de Basiléia, na Suíça, em 1869. Ele foi promovido a professor titular em 1872. Durante seus anos de ensino, ele publicou vários artigos sobre filologia clássica, incluindo “A Origem da Tragédia”, que analisou a tragédia grega antiga. Seus escritos o levaram a ser reconhecido como um dos principais estudiosos de filologia clássica de sua época.

Fim da Carreira Acadêmica

A carreira acadêmica de Nietzsche chegou ao fim em 1879, quando ele sofreu uma crise nervosa. Depois de sua crise nervosa em 1879, Nietzsche nunca mais voltou à sala de aula. Ele continuou a escrever e publicar livros, mas sua saúde mental se deteriorou ainda mais com o tempo. Em 1889, ele teve um colapso mental e passou o resto de sua vida em cuidados médicos.

Crítica à Filosofia Tradicional

Em 1873, Nietzsche começou a escrever críticas à filosofia tradicional. Ele acreditava que a filosofia ocidental tinha sido influenciada pelo cristianismo e que isso havia levado ao “ressentimento” contra a vida. Ele argumentou que a filosofia deveria estar preocupada em afirmar a vida, em vez de negá-la. Essa ideia foi apresentada em seu livro “Assim Falou Zaratustra”, publicado em 1883.

Alguém pichou na parede de uma estação de metrô em Nova Iorque:
“Deus está Morto” — assinado, Nietzsche!
“Nietzsche está Morto” — assinado, Deus:

Filosofias de Nietzsche

Genealogia da Moral

Outro trabalho importante de Nietzsche foi “Genealogia da Moral”, publicado em 1887. Neste livro, ele analisou a origem das ideias morais e argumentou que elas foram criadas por aqueles que estavam no poder para controlar os outros. Ele também propôs uma nova forma de moralidade, baseada na vontade de poder e na afirmação da vida.

De acordo com Nietzsche, a moralidade é um conjunto de valores criados pelo homem como uma forma de controle social. Ele acreditava que a moralidade era uma forma de enfraquecer os indivíduos e torná-los mais dóceis e controláveis. Nietzsche também argumentava que a moralidade era usada como uma forma de reprimir a natureza humana e seus desejos.

A vontade de poder

Para Nietzsche, a moralidade não é baseada em valores universais, mas sim na vontade de poder. Ele argumentava que os seres humanos são movidos pela vontade de poder, ou seja, pelo desejo de controlar os outros e o mundo ao seu redor.

Nietzsche também acreditava que a moralidade era usada como uma forma de reprimir a vontade de poder dos indivíduos. Ele argumentava que a moralidade era usada como uma forma de controlar as pessoas e impedi-las de alcançar seu verdadeiro potencial.

A crítica de Nietzsche à moralidade

Nietzsche era um crítico feroz da moralidade tradicional. Ele argumentava que a moralidade era usada como uma forma de reprimir a natureza humana e seus desejos. Ele também acreditava que a moralidade era uma forma de enfraquecer os indivíduos e torná-los mais controláveis.

Nietzsche acreditava que a moralidade tradicional era baseada na ideia de que existe um conjunto universal de valores que todos devem seguir. Ele argumentava que isso era uma forma de controlar as pessoas e impedi-las de buscar sua própria felicidade.

A moralidade como uma criação humana

Para Nietzsche, a moralidade não é algo que existe por si só, mas sim algo que foi criado pelos seres humanos. Ele argumentava que a moralidade é uma criação humana que evoluiu ao longo do tempo.

Nietzsche também argumentava que a moralidade é baseada em um conjunto de valores criados para atender às necessidades de uma sociedade em particular. Ele acreditava que esses valores mudam ao longo do tempo à medida que as necessidades da sociedade mudam.

Crítica à Religião

Nietzsche também criticou a religião em seus escritos. Ele acreditava que a religião era uma fonte de fraqueza e que as pessoas deveriam ser capazes de enfrentar a vida sem a ajuda de Deus. Ele argumentou que a religião era uma forma de escapismo e que as pessoas deveriam aceitar a responsabilidade por suas próprias vidas.

Niilismo

Nietzsche é frequentemente associado ao niilismo, uma visão que nega qualquer valor absoluto ou significado na vida. Nietzsche argumentou que o niilismo é uma consequência inevitável da morte de Deus e que a única solução é criar novos valores baseados na vontade de poder.

O que é niilismo?

O niilismo é uma teoria filosófica que argumenta que a vida não tem um significado ou propósito intrínseco. De acordo com o niilismo, a existência humana é essencialmente vazia e sem sentido.

O niilismo é frequentemente associado ao existencialismo, que argumenta que os seres humanos têm a responsabilidade de criar seu próprio significado e propósito na vida.

O niilismo na obra de Nietzsche

Nietzsche é frequentemente associado ao niilismo por causa de suas críticas à moralidade tradicional e sua insistência de que a vida não tem um significado intrínseco.

No entanto, Nietzsche argumentava que o niilismo era apenas uma fase passageira na evolução humana. Ele acreditava que o niilismo era necessário para que a humanidade pudesse criar uma nova moralidade baseada na vontade de poder e no amor à vida.

Perspectivismo

O perspectivismo é uma teoria filosófica que argumenta que não há uma única visão ou interpretação objetiva da realidade. De acordo com o perspectivismo, todas as perspectivas são igualmente válidas e verdadeiras, dependendo do ponto de vista de quem as observa.

O perspectivismo é frequentemente associado ao filósofo alemão Friedrich Nietzsche, que argumentava que a verdade é sempre parcial e dependente do ponto de vista do observador.

O perspectivismo na obra de Nietzsche

Nietzsche acreditava que a verdade era sempre parcial e dependente do ponto de vista do observador. Ele argumentava que a realidade era muito complexa para ser capturada por uma única perspectiva objetiva e que todas as perspectivas eram igualmente válidas e verdadeiras.

Segundo Nietzsche, cada indivíduo tem uma perspectiva única e subjetiva da realidade, que é moldada por sua própria história e experiências pessoais. Ele argumentava que a verdade é sempre relativa a um determinado ponto de vista, e que todas as perspectivas têm um valor igual.

Morte de Deus

A morte de Deus é um conceito filosófico que se refere à ideia de que a religião e a crença em Deus estão perdendo sua importância e influência na sociedade. Esse conceito foi introduzido pelo filósofo alemão Friedrich Nietzsche no século XIX.

Para Nietzsche, a morte de Deus não significa que Deus realmente morreu, mas sim que a crença em Deus e a religião não são mais capazes de fornecer uma base sólida para a moralidade e os valores da sociedade. Nietzsche acreditava que a sociedade precisava de uma nova forma de moralidade que não dependesse da religião ou da crença em Deus.

O significado da morte de Deus

A morte de Deus tem um significado profundo para a filosofia e para a sociedade em geral. Para Nietzsche, a morte de Deus significava o fim de uma era em que a religião e a crença em Deus eram fundamentais para a moralidade e a ética. Ele argumentava que a sociedade precisava de uma nova forma de moralidade que fosse baseada em valores humanos e não em dogmas religiosos.

A morte de Deus também foi vista como uma crítica à religião e à igreja, que Nietzsche acreditava terem se tornado instituições opressivas que reprimiam a liberdade individual e a criatividade humana. Ele argumentava que a crença em Deus era uma forma de autoengano que impedia os indivíduos de assumir a responsabilidade por suas próprias vidas e ações.

Rompimento e Desconstrução

Friedrich Nietzsche é o filósofo do rompimento e da desconstrução, pois, ele rompe com a Filosofia Antiga e desconstrói todos os valores judaicos-cristãos.

O rompimento e a desconstrução são conceitos filosóficos que buscam questionar e problematizar certas ideias e concepções tradicionais da sociedade. Ambos são importantes para a evolução e transformação da nossa cultura, pois permitem uma análise crítica das estruturas sociais, políticas e culturais.

O que é o rompimento?

O rompimento é o ato de abandonar ideias, crenças ou comportamentos que antes eram considerados fundamentais e inquestionáveis. É uma forma de questionar as tradições e valores estabelecidos, a fim de permitir uma reflexão mais crítica e construtiva.

O rompimento pode ser visto como uma forma de libertação, pois permite que as pessoas se livrem de ideias e concepções que as limitam e as impedem de crescer e evoluir. Ao se libertar dessas ideias, as pessoas podem criar novas perspectivas e formas de pensar, permitindo uma maior flexibilidade e adaptabilidade.

O que é a desconstrução?

A desconstrução é um processo crítico que busca analisar e desmantelar certas ideias e concepções que são consideradas fundamentais e inquestionáveis. É uma forma de analisar as estruturas sociais, políticas e culturais para identificar as suas falhas e limitações, a fim de permitir a sua transformação.

A desconstrução pode ser vista como uma forma de crítica social, pois permite uma análise mais profunda das estruturas e sistemas que governam a nossa sociedade. Ao desconstruir essas estruturas, é possível criar novas formas de organização e governança, que sejam mais justas, igualitárias e inclusivas.

Moralidade do escravo ou rebanho: O que é e como se relaciona com a sociedade?

A moralidade do escravo ou rebanho é um conceito filosófico desenvolvido por Friedrich Nietzsche, que busca problematizar certas ideias e concepções tradicionais da sociedade. Essa moralidade é baseada em valores como a humildade, a submissão e a obediência, que são considerados importantes para a manutenção da ordem e da estabilidade social.

O que é a moralidade do escravo ou rebanho?

A moralidade do escravo ou rebanho é uma forma de moralidade que valoriza a humildade, a submissão e a obediência, em contraposição à moralidade aristocrática, que valoriza a coragem, a independência e a autoafirmação. Segundo Nietzsche, a moralidade do escravo ou rebanho é uma forma de opressão, que busca controlar e limitar a liberdade e a criatividade dos indivíduos.

Essa moralidade tem origem na história da humanidade, em que os mais fortes e poderosos dominavam os mais fracos e submissos. Para Nietzsche, essa moralidade é uma forma de proteção dos mais fracos, que encontram na submissão e na obediência uma forma de sobrevivência e de proteção contra os mais fortes e poderosos.

Como a moralidade do escravo ou rebanho se relaciona com a sociedade?

A moralidade do escravo ou rebanho se relaciona com a sociedade de diversas formas, influenciando a forma como as pessoas se comportam e se relacionam entre si. Ela é presente em diversas esferas da sociedade, desde a política até a religião, passando pela cultura e pela educação.

Na política, a moralidade do escravo ou rebanho se manifesta na forma como os governantes e as autoridades são vistos e tratados pela população. A submissão e a obediência são valores considerados importantes para a manutenção da ordem e da estabilidade social, e são incentivados pelos governantes e pelas autoridades.

Na religião, a moralidade do escravo ou rebanho se manifesta na forma como os fiéis são ensinados a se relacionar com Deus e com os seus representantes na Terra. A humildade, a submissão e a obediência são valores considerados importantes para a salvação e a vida eterna, e são incentivados pelos líderes religiosos.

Na cultura e na educação, a moralidade do escravo ou rebanho se manifesta na forma como os valores são transmitidos e ensinados às pessoas. A submissão e a obediência são valores considerados importantes para a convivência em sociedade, e são incentivados pelos educadores e pelos formadores de opinião.

Super-Homem

O conceito de Super-Homem foi introduzido por Friedrich Nietzsche em sua obra “Assim Falou Zaratustra”. Esse conceito é baseado na ideia de que devemos superar as limitações impostas pela moralidade tradicional e pela religião, e criar nossos próprios valores e ideais.

Segundo Nietzsche, o Super-Homem é aquele que tem a coragem de enfrentar o vazio e a ausência de significado no universo, e cria seu próprio sentido e propósito. Ele é um indivíduo que está além do bem e do mal convencionais, e vive de acordo com seus próprios critérios e padrões.

O Super-Homem é um ser livre e independente, que não se curva a dogmas e tradições. Ele é criativo, inventivo e sempre busca novas formas de superar a si mesmo. Ele valoriza a vida e a alegria de viver, e não se preocupa com a morte ou com a existência de uma vida após a morte.

Para Nietzsche, o Super-Homem é o futuro da humanidade. Ele representa a próxima etapa na evolução da espécie humana, na qual deixaremos para trás a moralidade herdada do passado e nos tornaremos seres autônomos e auto-realizados.

No entanto, o conceito de Super-Homem de Nietzsche também é frequentemente mal interpretado e utilizado para justificar ideologias e ações prejudiciais. Por isso, é importante lembrar que o verdadeiro Super-Homem não é um ser arrogante ou egoísta, mas sim um indivíduo que vive de acordo com seus próprios valores, sem prejudicar os outros.

Frases clássicas de Friedrich Nietzsche
“Não há fatos, só interpretações”
“A Arte ergue a cabeça quando a religião afrouxa seu laço.”
“A mordida da consciência é indecente.”
“O homem é uma corda estendida entre a fera e o super-homem – Uma corda sobre um abismo.”
“Considero o cristianismo a mentira mais fatal e sedutora que jamais existiu. A maior e mais ímpia mentira.”

Filosofia do Martelo — Friedrich Nietzsche

“Filosofia do Martelo” é uma obra filosófica de Friedrich Nietzsche, escrita em 1889, que faz parte de uma série de livros que ficou conhecida como “filosofia tardia” ou “filosofia da maturidade”. Nessa obra, Nietzsche apresenta uma crítica contundente à moralidade e à cultura ocidentais, e propõe uma nova abordagem para a filosofia e para a vida.

Uma das principais ideias de Nietzsche na “Filosofia do Martelo” é a de que a filosofia deve ser uma atividade destrutiva, que quebra as certezas e as verdades estabelecidas, a fim de criar novas possibilidades e perspectivas. Para Nietzsche, a filosofia deve ser um martelo que golpeia as concepções tradicionais e ultrapassadas, para que possamos criar novos valores e ideais.

Além disso, Nietzsche também critica a moralidade e a cultura ocidentais, que ele vê como fontes de decadência e ressentimento. Ele argumenta que a moralidade tradicional é uma forma de escravidão, que nos impede de viver plenamente e de explorar nossos instintos naturais. Ele propõe uma nova moralidade, baseada na vontade de poder, que busca aprimorar o indivíduo e o mundo.

Outro tema importante na “Filosofia do Martelo” é a crítica à metafísica e à teologia. Nietzsche argumenta que a metafísica é uma forma de escapismo, que nos impede de lidar com a realidade concreta e contingente. Ele propõe uma abordagem mais imanente da filosofia, que busca explorar a vida e a existência em si mesmas.

Em resumo, a “Filosofia do Martelo” é uma obra filosófica radical e provocativa, que propõe uma nova abordagem para a filosofia e para a vida. Ela desafia as concepções estabelecidas e propõe um caminho de criação e destruição, que busca superar as limitações e os obstáculos que nos impedem de viver plenamente.

Força Ativa e Reativa — Friedrich Nietzsche

O conceito de força ativa e reativa é um dos principais temas da filosofia de Friedrich Nietzsche. Ele argumentava que todas as coisas no universo são movidas por essas duas forças, que se opõem e se complementam.

Nietzsche argumentava que as pessoas deveriam se esforçar para serem movidas pela força ativa, em vez da força reativa. Ele acreditava que a vida era um constante processo de transformação e evolução, e que a força ativa era necessária para alcançar essa transformação.

Força Ativa

A força ativa, também conhecida como “vontade de poder”, é a força que impulsiona as pessoas a buscar seus objetivos e a alcançar sua plena potencialidade. É a força que nos faz buscar novas experiências, tomar riscos e buscar o sucesso. É uma força criativa e construtiva que busca a autorrealização e a transformação.

Exemplo de Força Ativa

Para Nietzsche a força ativa é aquela que impulsiona o homem rumo a felicidade. Por exemplo: o Super Homem, é aquele que vive a vida intensamente sem as amarras da religião, da Bíblia ou qualquer outra regra que lhe impeça de ser feliz.

Força Reativa

Força reativa é aquela que impede o progresso e a transformação. É a força que nos faz temer o desconhecido, resistir à mudança e manter o status quo. É uma força negativa e destrutiva que busca manter as coisas como estão e impedir a evolução.

Exemplo de Força Reativa

Força Reativa é aquela que existe para se opor a força Ativa, por exemplo: a Bíblia, cujos mandamentos de Deus impede o homem de caminhar conforme suas vontades e desejos. Por conseguinte, impede-o de chegar ao nível mais avançado de seu estágio, “o Super-Homem.”

Doutrina do Eterno Retorno — Friedrich Nietzsche

A Doutrina do Eterno Retorno é uma das ideias mais famosas e controversas de Friedrich Nietzsche. Ela propõe que todos os eventos do universo, incluindo nossas vidas, se repetirão infinitamente, em ciclos eternos.

Segundo Nietzsche, a ideia do Eterno Retorno é uma consequência natural da morte de Deus e da perda da crença em um significado absoluto ou em um plano divino para o universo. Sem uma orientação clara para nossas vidas, somos forçados a criar nossos próprios valores e a encontrar significado em nossa existência. E é precisamente essa criação que torna possível a ideia do Eterno Retorno.

Se todos os eventos se repetem infinitamente, então cada momento é único e insubstituível, e cada ação tem um peso infinito. Isso significa que precisamos assumir total responsabilidade por nossas vidas e nossas escolhas, pois cada ação terá consequências infinitas e duradouras.

A Doutrina do Eterno Retorno é frequentemente interpretada como uma ideia pessimista e opressiva, mas Nietzsche a via como uma oportunidade para viver de forma mais intensa e autêntica. Ao abraçar a ideia do Eterno Retorno, podemos superar a mediocridade e a falta de sentido de nossas vidas e viver cada momento como se fosse único e irrepetível.

Frases Famosas de Friedrich Nietzsche

Friedrich Nietzsche foi um dos filósofos mais influentes e controversos da história, e suas ideias e frases inspiraram muitas pessoas ao longo dos anos. Aqui estão algumas das frases mais famosas de Nietzsche:

  • “Deus está morto! E nós o matamos!” Essa é talvez a frase mais famosa de Nietzsche, e representa sua crença de que a religião e a moralidade tradicionais estavam em declínio e não ofereciam mais uma base sólida para a vida humana.
  • “Aquilo que não me mata, só me fortalece.” Essa frase é frequentemente citada como uma fonte de inspiração e motivação, e reflete a crença de Nietzsche de que os desafios e as dificuldades da vida são uma oportunidade para crescer e se tornar mais forte.
  • “Viver é sofrer, sobreviver é encontrar um significado no sofrimento.” Essa frase representa a visão de Nietzsche de que o sofrimento é uma parte inevitável da vida, mas que podemos encontrar um significado e uma razão para continuar a viver mesmo nas piores circunstâncias.
  • “O que não provoca minha morte faz com que eu fique mais forte.” Essa frase é uma variação da frase anterior, e destaca a ideia de que cada desafio e obstáculo que superamos nos torna mais forte e resiliente.
  • “Aquele que tem um porquê para viver pode suportar quase qualquer como.” Essa frase destaca a importância de encontrar um propósito e um significado na vida, e sugere que isso pode nos ajudar a enfrentar mesmo as situações mais difíceis.

Essas são apenas algumas das frases famosas de Nietzsche, mas sua obra está repleta de ideias e reflexões poderosas que continuam a influenciar e inspirar pessoas em todo o mundo.

Obras de Friedrich Nietzsche

“O Nascimento da Tragédia”

O primeiro livro de Nietzsche, “O Nascimento da Tragédia”, foi publicado em 1872. O livro é uma análise da tragédia grega antiga e uma crítica da cultura moderna. Nietzsche argumenta que a tragédia grega surgiu da tensão entre as forças apolíneas e dionisíacas na vida humana.

“Assim Falou Zaratustra”

Publicado em 1883, “Assim Falou Zaratustra” é uma das obras mais famosas de Nietzsche. O livro é uma obra de ficção e apresenta a figura de Zaratustra, um profeta que proclama a morte de Deus e a necessidade de os homens criarem seus próprios valores.

“Além do Bem e do Mal”

Publicado em 1886, “Além do Bem e do Mal” é uma obra que aborda temas como moralidade, filosofia e metafísica. Nietzsche argumenta que a moralidade tradicional é baseada em falsas premissas e propõe uma nova moralidade baseada na vontade de poder.

“Genealogia da Moral”

Publicado em 1887, “Genealogia da Moral” é uma obra que analisa a origem da moralidade ocidental. Nietzsche argumenta que a moralidade é uma criação humana e não tem base objetiva na natureza. Ele também critica a moralidade como uma forma de opressão e propõe uma nova ética baseada na vontade de poder.

Crepusculo dos Idolos

“Crepúsculo dos Ídolos” é uma obra filosófica de Friedrich Nietzsche, escrita em 1888. O livro é uma crítica mordaz à cultura e à moralidade ocidentais, e apresenta a visão de Nietzsche sobre diversos temas, como arte, religião, política e ciência.

Uma das principais críticas de Nietzsche é à moralidade tradicional, que ele considera uma fonte de fraqueza e ressentimento. Para Nietzsche, a moralidade é um sistema de valores imposto pelos fracos e ressentidos, que querem reprimir os instintos naturais da vida em nome de ideais abstratos como a bondade e a virtude.

Outro tema central do livro é a crítica à religião. Nietzsche argumenta que a religião é uma forma de escapismo, que nos leva a negar a vida em favor de uma suposta vida após a morte. Ele vê a religião como um obstáculo para a criação de novos valores e ideais, e afirma que precisamos abandonar a crença em Deus para alcançar a verdadeira liberdade e autonomia.

Além disso, Nietzsche também critica a cultura e a ciência ocidentais, que ele vê como formas de decadência e degradação. Ele afirma que a cultura ocidental está se tornando cada vez mais superficial e vazia, e que a ciência está se tornando uma fonte de dogmas e ideologias.

“Crepúsculo dos Ídolos” é uma obra complexa e provocativa, que desafia as ideias e os valores estabelecidos. Ela é uma crítica radical à cultura e à moralidade ocidentais, e apresenta a visão de Nietzsche sobre o que é necessário para alcançarmos uma vida plena e realizada.

Considerações Finais

Caro amigo leitor! Se você é cristão, simpatizante e seguidor de Nietzsche. Saiba que, é impossível conciliar Nietzsche e a Bíblia. Você pode ser cristão ou nietzschiano, mas, não pode ser os dois em simultâneo. Jesus Cristo e Nietzsche são antagônicos, não há como conciliar a Filosofia deste filósofo com os ensinamentos de Jesus.

Se você julga ser os dois, então, você é cristão e não conhece a Filosofia de Nietzsche, ou você é nietzschiano e não conhece a Bíblia. É fato, ser os dois não dá!

Para encerrar este Artigo, vamos ao encontro de Sócrates, segundo ele: “A morte da virtude e da moral, seria o beijo da morte das civilizações.”

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Immanuel Kant — Vida — Obra — Frases — Resumo

Em Resumo: Friedrich Nietzsche foi um dos filósofos mais influentes da história da filosofia ocidental. Sua obra abrange muitos temas importantes, desde a moralidade até a metafísica e a arte. Nietzsche propôs uma nova moralidade baseada na vontade de poder e argumentou que a perspectiva é subjetiva e não pode ser conhecida objetivamente. Suas contribuições para a filosofia continuam a ser estudadas e debatidas até hoje.

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ADILSON CARDOSO

Adilson Cardoso: Teólogo, Filósofo — Professor de Filosofia, Teologia, Hebraico e Grego.

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