O Salário do Pecado, palavras com pouco peso para leitores desapercebidos, mas, carregam em suas poucas letras uma reflexão profunda aos leitores atentos, não somente para entender o que está escrito, mas, estender o olhar além da leitura imediata para as implicações futuras na Vida, na Eternidade e no destino.
A palavra pecado na escrita Hebraica possui várias definições. Uma delas é חָטָא Chatá, cujo melhor entendimento é “errar o alvo” ou errar o caminho”. O homem foi criado para um propósito e um fim, isto é, viver nesta terra e representar Deus nela. Todavia, este homem abusou de sua liberdade, traçou um novo caminho rumo a um destino incerto, perigoso e desastroso, cujo fim é a morte, resultante de sua escolha.
Outra definição é a palavra Awon (Iniquidade). Diferentemente da primeira, esta traz consigo uma carga maior de erro e desprezo, tanto pelo alvo, quanto pelo caminho.
Iniquidade é errar o caminho e se sentir confortável nele, ou seja, o pecador peca sem o peso da culpa. Eis aí a gravidade da Iniquidade, haja vista, a falta de culpa elimina a possibilidade de arrependimento e, consequentemente, mudança de rumo que possibilita a retomada do caminho que leva a vida.
De posse do entendimento citado acima, podemos afirmar com pesar que a picada certeira da serpente na natureza humana, injetou o veneno do pecado e contaminou a alma, adoeceu e matou o corpo, e o ameaça com a “morte” eterna.
É uma situação muito grave porque o homem caminha em trevas, em total escuridão sem enxergar o caminho. É certo que o homem está perdido em seu mundo vazio e sem sentido, impossibilitado de prosseguir sem tropeços e quedas.
Sendo assim, seus pés cambaleantes somente se firmarão se uma luz iluminar seu caminho, os olhos cegos e a mente obscurecida pelo pecado. Esta Luz é refletida na Pessoa de Jesus Cristo, o Filho de Deus.
“Porque todos pecaram”, afirmou categoricamente o Apostolo Paulo – Romanos 3:23. Ele estava demasiadamente convicto que, ninguém escapa das garras afiadas e cruel do pecado. O pecado não respeita gênero, raça e cor de pele. Ele penetra e impregna as classes sociais, corrompe a sociedade e provoca caos. Esta é a triste realidade do homem que outrora vivia feliz e eternamente com seu Criador no Paraíso.

O Salário do pecado
O que melhor define a palavra Salário é a recompensa por um serviço prestado. Salário-recompensa são inseparáveis. Um trabalhador recebe seu contra-cheque como justa recompensa pelo mês trabalhado.
O problema repousa na origem da recompensa, ou seja, no pagador do salário. Deus criou o homem e o recompensou com o jardim no Paraíso. O diabo melou tudo ao enganar Eva, fez ela acreditar que a serpente maligna era a melhor opção, o Diabo seria um bom patrão e generoso.
Adão juntamente com sua esposa preferiram prestar seus serviços a Satanás, desde então, o humano passou a receber sua justa recompensa de um patrão imoral, sujo e mentiroso. Digo “justa” porque foi fruto de suas próprias escolhas. Deus não é injusto, toda desgraça humana é decorrente de suas decisões humanistas, ateístas e oriundas da justa paga pelo seu salário-recompensa.
Morte da justiça
Estamos assistindo atônitos as decisões imorais dos 11 Ministros do STF. Decisão pós decisão referendada por todos ou monocraticamente. A justiça brasileira desmorona aos poucos diante dos nossos olhos e nos faz sentir impotentes ante a tanto “poder” concentrado.
Estamos presenciando uma ética reversa acompanhada da falência moral e da justiça chamada “suprema corte”. Escrevi com letras minúsculas porque “Supremo” só pode ser aplicado a quem realmente é Justo, e este não é o caso destes 11 togados corrompidos pelo sistema e presos nas garras daquele ao qual eles servem.
Caro amigo e irmão Leitor que está desesperançado assim como eu. Diante deste cenário horrendo e sombrio, em que parece emergir o mau levantando sua face obscura, nos parece que este buraco não tem fundo. Lá só nos permite olhar para cima e enxergar um faixo de luz que brilha distante e que está prestes a sucumbir na escuridão.
Nossa desesperança é real e com fundamentos. Muitas vezes ecoam o som na voz de alguns, “as coisas vão melhorar”, mas, como melhorar se os 11 ministros estão infectados pelo vírus do pecado e buscam elaborar Leis que atendem seus interesses pessoais e egoísmos radicais?
Nossa “suprema corte” está longe de Deus e seu patrão é Satan. Quem não serve a Deus serve ao Diabo e é orientado e guiado por ele. Lamento informar, caro amigo leitor! Nossa desesperança vai continuar, não espere dias melhores, haja vista, eles não somente erraram o caminho, mas, também se sentem confortável nele. E neste caminho há tristeza, injustiça e morte. O Salário do Pecado é a morte.
Morte da Moral
O pecado é algo perigoso, mas, quando ele é minimizado e estimulado, se torna mortal. O homem tende ao pecado, porém, existe um freio que é a Palavra de Deus. Todavia, a grosso modo, as leis humanas oriundas de juízes ateus ou satanistas corrompem a moral.
Apontamos novamente as nossas lentes para o STF já citado acima. Observem as leis referendadas naquela corte nos últimos anos e pasmem-se diante delas. Impunidade e estímulo a criminalidade, o juiz virou réu e o criminoso é ovacionado por sua “honestidade”.
Leis que libertam corruptos e prendem trabalhadores. Soltam traficantes e prendem jornalistas no exercício de suas profissões. Soma-se a isto as Leis que favorece a imoralidade sexual e a perversão moral.
Até a Filosofia tomou novos rumos, ela se caracteriza pela ruptura e desconstrução. Romperam com a Filosofia clássica de Sócrates, Platão e Aristóteles, cujo teor moral era apreciado e respeitado. E desconstruíram os valores judaicos cristãos.
“Chutaram Deus do Trono” e colocaram o homem no lugar. Construíram uma Filosofia humanista sem Deus. Se não existe Deus, então, tudo é permitido, inclusive, libertinagem sexual, corrupção, aborto, etc. O fim da moral é o beijo da morte e a destruição da sociedade.
Morte da Sociedade
A família, desde os primórdios é a base da sociedade. A Filosofia maldita de Karl Marx, apresenta a família como uma instituição opressora e precisa ser desmontada para libertar o oprimido, mas, quem é o oprimido? Segundo Marx, o pai oprime o filho quando lhe ensina ou castiga, o marido é o opressor da mulher, ainda que haja respeito entre ambos (Grifo nosso).
Simplesmente pelo fato de a mulher lavar, passar e cozinhar ela é oprimida. Segundo Marx, somente a luta dos contrários e da desconstrução pode libertar uma sociedade. Então, o filho deve se rebelar contra os pais, a mulher contra o marido, o empregado contra o patrão, o aluno contra o professor, contra o governo, a polícia, etc. Eis aí a raiz do dilema!
Repara que a ação do pecado tem uma sequência destrutiva. Voltamos a lembrar que o pecado é errar o caminho. É como uma locomotiva fora dos trilhos, como um bêbado cambaleante, assim caminha uma sociedade imersa no pecado, sem Deus.
A família é uma instituição Divina, sem ela as bases da educação se desmoronam. Ao desmoronar, delega-se a terceiros o ensino e a instrução. Transfere para a escola a tarefa de educar e formar cidadãos para o convívio social.
Isto não teria implicações negativas se as escolas não tivessem sido aparelhadas com o marxismo, ou seja, expulsaram Deus das escolas. O ambiente acadêmico nas universidades, cujos professores são formados, também, “sem Deus”, retrata a desordem e o caos em que nos encontramos.
Diante deste cenário entendemos perfeitamente a atitude covarde e desumana dos políticos e juízes que criam as Leis e legislam sobre elas. A formação dos políticos, juízes e todos os profissionais que saem das escolas e Universidades, sem Deus, resultou numa sociedade fria, violenta, pervertida e sem amor ao próximo.
Morte Eterna
Só existe dois caminhos, um que leva a vida e o outro a morte. Errar o caminho é trilhar as pegadas inevitáveis da morte.
O pecado tem efeito cascata, o salmista nos alerta: “Um abismo chama outro abismo” Salmo 42:7. O pecado é real e um dia Deus vai se livrar dele. João 1:29
A palavra morte na Bíblia tem várias definições. Morte do corpo que perece ao voltar para o pó, a carne se desintegra e sobra os ossos. Porém, a alma que é imaterial e metafisica não morre, nem degrada ou decompõe. Exatamente por ser imaterial não pode ser aniquilada por nada ou ninguém, somente quem a Criou é que pode destruí-la, mas, Deus não a criou para demolir depois.
Sendo assim, a alma é imortal e, ao se separar de Deus mergulha na morte eterna que é o fim do caminho. Jesus alertou sobre a realidade do inferno, cuja entrada nele é em decorrência da própria escolha do homem. Deus é amor e não condena ninguém ao inferno, o homem é que caminha para lá com as próprias pernas.
Para refletir: O Salário do Pecado
Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente,
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O Salário do Pecado
Boa informação , de acordo , no pentateuco, os sacerdotes tinham a responsabilidades de aplicar as leis de julgamentos, sem suborno ,serem imparciais com todos, a lei era para todos, não importa a posição social, um exemplo para este mundo injusto.